30 maio 2011

As sondagens do Pedro Magalhães: nem veneração acrítica nem rejeição total

Comprei-o num dia e li-o no outro, de uma só vez. Muito acessível, mas sem conceder no rigor do que é essencial. A natureza metonímica das sondagens: "Tomar o todo pela parte"; a errância na matéria por parte do líder do "Partido Azul"; o erro amostral e a curva da distribuição normal (ou curva de Gauss); o cálculo da margem de erro ou intervalo de confiança; a incerteza que pode ser estimada e a suposta influência das sondagens na orientação do voto, são apenas alguns dos tópicos que mais despertaram a minha atenção. Mas o livro está recheado de ensinamentos e questões de grande oportunidade e interesse (*) que permitem melhor interpretar o que cada sondagem nos pode dizer. Significa isto que se o Pedro está de parabéns, fui eu que mais enriquecido fiquei.

(*) Também para a retórica